Martelinho de ouro: quando vale a pena?

Veja em quais situações é possível utilizar a técnica de reparo sem pintura para eliminar amassados na lataria do veículo

Uma batida de porta no estacionamento do condomínio, um encontrão com um carrinho de compras no supermercado, uma inesperada chuva de granizo… Ao se deparar com algum tipo de amassado na lataria do carro, fruto dessas ou de diversas outras situações, muita gente já ouviu a recomendação de procurar os serviços do “martelinho de ouro”. Trata-se de uma técnica artesanal de reparo que dispensa a repintura do local afetado e, por isso, geralmente sai mais em conta do que os serviços tradicionais de funilaria.

Evidentemente, economizar dinheiro sempre é interessante, mas… como saber se o dano que aconteceu no seu veículo é indicado para essa técnica? Existe algum tipo de risco? E quando vale a pena? Quem nos ajuda a tirar essas e outras dúvidas a respeito do martelinho de ouro é Gerson Burin, coordenador técnico do CESVI – Centro de Experimentação e Segurança Viária.

Como ficou a pintura?

A principal questão para a viabilidade da técnica do martelinho de ouro é que a camada de pintura do veículo precisa estar intacta. “Além da estética, a pintura tem a função de proteger a chapa metálica”, explica Burin. “Se ela foi rompida, é necessário repor essa camada protetora”.

O coordenador do CESVI alerta que pode ser tentador apelar para essa técnica quando o acidente apenas trinca a pintura, mas a dor de cabeça e a conta podem vir mais tarde. “Nessa situação, ao desamassar a lataria o resultado estético pode até ficar satisfatório, mas o barato pode sair caro”, diz. A fissura no local da trinca pode se tornar a porta de entrada para a infiltração de umidade e impurezas, dando início a um processo de corrosão. Quando isso acontece, a pintura fica comprometida e precisará ser refeita futuramente.

A extensão do dano não é um impeditivo para o serviço de martelinho de ouro, mas invariavelmente é nas ocorrências menores, como as citadas no começo da reportagem, que a pintura não é afetada. Independente do caso, é sempre necessário uma análise criteriosa por parte do profissional consultado.

Onde amassou?

Há, ainda, a questão da sua localização. Como o desamassamento é realizado pelo lado interno das chapas ou, quando feito pelo lado externo, através do uso de adesivos ou ventosas e repuxadeiras, há pontos impossíveis de serem consertados, como áreas próximas às dobras das chapas. Além disso, se o amassado atingiu algum vinco, normalmente o reparo vai demandar muitas horas de trabalho, o custo vai ser alto demais e, assim, não vai compensar.

Quanto custa? Dura quanto tempo?

Uma vez confirmado que o conserto pode ser executado, normalmente a técnica do martelinho de ouro apresenta um custo menor quando comparada ao trabalho de funilaria convencional. Além de ser mais barata, o tempo de execução do serviço também é menor – afinal, o serviço de pintura é demorado, já que todas as camadas aplicadas passam por um processo de cura.

Burin recomenda atenção caso uma única peça apresente uma grande concentração de danos. Afinal, o serviço de martelinho de ouro costuma ser cobrado por ponto corrigido e, no fim das contas, simplesmente substituir a peça (incluindo a pintura), pode acabar saindo mais barato do que desamassar. Nesse caso, então, vale então confrontar orçamentos dos dois tipos de serviço antes de decidir.

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